sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Nossa missão de anunciarmos as Boas Novas


Blogagem missionária UBE - Eu participo

A UBE (União de Blogueiros Evangélicos do Brasil) idealizou uma postagem coletiva (UBE blogando Missões: BLOGAGEM COLETIVA) sobre o tema de Missões. Algo realmente louvável e que com certeza tem que contar com o apoio de todos os blogueiros do Brasil, haja vista ser esta a missão principal da Igreja aqui nesta vida: anunciar as Boas Novas de Salvação em Cristo Jesus.

A melhor introdução que achei para esta sucinta postagem se encontra no prefácio de Orlando Boyer (1893-1978) do seu próprio livro “Esforça-te para ganhar almas”, que assim se expressa na página 08: “… Lembramo-nos de que como indivíduos somos a Igreja de Cristo? Para que existe no mundo a Igreja Cristã? Ela não é uma grande arca, em que podem flutuar os favoritos, felizes, e sem cuidado algum, por sobre o mar da vida até chegar à praia áurea. Ela não é uma companhia de seguros, à qual se podem pagar prêmios e se ficar inteiramente livre do fogo do inferno! A Igreja não é um clube social, cujos membros se reúnem ocasionalmente para gozar a companhia uns dos outros, se divertirem e trocarem idéias! Não é uma casa de saúde em que os deformados espirituais e os moralmente anêmicos tratam de seus males hereditários. Não. A Igreja de Cristo é uma instituição ganhadora de almas, a proclamar, a tempo e fora de tempo, que Jesus Cristo salva a todos os homens que O aceitarem…”. Orlando foi um dos principais missionários responsáveis pela obra pentecostal no Brasil.

A missão maior da Igreja, conquanto organismo vivo nesta terra, é a de anunciar a obra redentora realizada pelo Senhor Jesus. O sacrifício de Cristo foi algo tão especial, único, árduo e importante, que não pode, em hipótese alguma, ser gozado apenas por aqueles que já alcançaram o conhecimento da salvação, mas deve ser um privilégio apresentado a todos, pois Cristo morreu por todos (2 Co 5:14,15) e a vontade de Deus é que todos venham a conhecer este sacrifício para salvação (1 Tm 2:4; 2 Pe 3:9).

Não podemos relaxar e deixarmos passar oportunidades, pois elas podem ser únicas. A pessoa a que deixamos de apresentar Jesus hoje, pode não estar mais viva amanhã! Lembremo-nos da advertência bíblica que se encontra em Ez 33:4-9 “Se aquele que ouvir o som da trombeta, não se der por avisado, e vier a espada, e o alcançar, o seu sangue será sobre a sua cabeça. Ele ouviu o som da trombeta, e não se deu por avisado, o seu sangue será sobre ele; mas o que se dá por avisado salvará a sua vida. Mas, se quando o atalaia vir que vem a espada, e não tocar a trombeta, e não for avisado o povo, e a espada vier, e levar uma vida dentre eles, este tal foi levado na sua iniqüidade, porém o seu sangue requererei da mão do atalaia. A ti, pois, ó filho do homem, te constituí por atalaia sobre a casa de Israel; tu, pois, ouvirás a palavra da minha boca, e lha anunciarás da minha parte. Se eu disser ao ímpio: Ó ímpio, certamente morrerás; e tu não falares, para dissuadir ao ímpio do seu caminho, morrerá esse ímpio na sua iniqüidade, porém o seu sangue eu o requererei da tua mão. Mas, se advertires o ímpio do seu caminho, para que dele se converta, e ele não se converter do seu caminho, ele morrerá na sua iniqüidade; mas tu livraste a tua alma”.

A evangelização constante demonstra nosso amor e cuidado pelas almas, e devoção para com o Senhor Jesus, bem como que estamos realmente cheios do Espírito Santo, marcas constantes da Igreja Primitiva, “E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus” At 4:31. Os sublimes exemplos de Filipe em At 8:26-40 (sendo o mesmo inclusive arrebatado pelo Espírito e achado em outro lugar, tipo um ‘teletransporte’ mesmo, mostrando assim a urgência do anúncio do Evangelho), de Paulo em At 16:23-34, onde mesmo na cadeia testemunhou de Cristo e teve como fruto a conversão de uma casa inteira, e de tantos outros homens e mulheres de Deus da Bíblia e da história, nos devem motivar a sermos fiéis testemunhas de Cristo e anunciadores de sua Palavra.

Que possamos ser que nem Estêvão, que mesmo sobre ameaças, pedradas e a própria morte em sua frente, não se intimidou e manteve firme a crença na palavra que anunciava (At 6:8--7:60). Que possamos ser que nem os reformadores do século XVI, onde muitos foram cortados ao meio, outros queimados vivos, e outros, como Lutero, tiveram a graça de morrerem naturalmente, mas todas estas pessoas não temiam a nada e a ninguém para anunciarem a fé em Cristo e a salvação unicamente por meio de seu sacrifício, que é a essência do Evangelho.

Por fim, o “Ide” é imperativo, e justamente por ele ser imperativo, é que acho por bem encerrar este sucinto artigo com a reflexão das palavras do apóstolo do Paulo, palavras estas que servem tanto para crentes individuais como para igrejas organizadas: “Como, pois, invocarão aquele em quem não creram? e como crerão naquele de quem não ouviram? e como ouvirão, se não há quem pregue? E como pregarão, se não forem enviados?” Rm 10:14,15a.

Evangelizemos! Almas necessitam de Jesus!

Ver também meu artigo Uma palavra sobre salvação, sobre o amor de Deus para com o homem.

Anchieta Campos

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